quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

FORMAÇÃO DO TRABALHADOR - SOBRE GREVE

O blog conversou com um Oficial da Polícia Militar do Pará, formado em direito que apoia a greve e é estudioso no assunto greve. O blog se reserva ao direito de não identificá-lo por questões claras.
Boca de Jambú: Servidores militares estaduais do Pará falam em parar suas atividades no dia 19/01/2012, cuja concentração será na frente do comando geral da PM, portanto, há legitimidade para  isso? .
Especialista: O Dr. Leonardo Brandão, advogado a quem recorri pra responder essas perguntas, diz na sua tese sobre greve que o movimento “é a forma de obtenção quase imbatível de aceite total ou parcial do empregador aos reclames quase sempre justificados da classe trabalhadora, através da paralisação coletiva da força de trabalho, de modo a pressionar a classe patronal a posicionar-se numa mesa de negociações”. De forma que os policiais e bombeiros militares estão inseridos neste conceito, uma vez que no Pará existe uma defasagem muito grande em relação a salários e outras conquistas sociais, principalmente em comparação com outras forças da Federação.
Boca de Jambú: Como o Senhor vê esse indicativo?
Especialista: Chega um momento que não há outro meio devido à intransigência patronal, no caso daqui, é representado pelo governo do estado, e a greve é um meio usado para se chegar a um fim, ou seja, equilibrar essa relação entre patrão (governo) – empregados (PM e BM), porém, exige um mínimo de organização, agrupamento organizado e liderança eficaz para dar certo.
Boca de Jambú: Justifica-se a realização da greve?
Especialista: No caso do Pará é justíssima pela necessidade social de se equilibrar a questão financeira do salário defasado, a questão política dos servidores militares estaduais em face do poderio dos governos estaduais que há muito tempo deixam a classe sem os direitos que a CF/88 prevê para os trabalhadores.
Boca de Jambú: Como fazer uma greve legal?
Especialista: Como prevê o TST: "A greve, como ato jurídico, deve sujeitar-se à regulamentação legal, sendo, portanto abusivo o movimento deflagrado sem a observância dos requisitos contidos na Lei 7783/89". Há uma restrição a funcionários públicos, neste caso, servidores militares estaduais, porém, o próprio STF não deu guarida a nenhuma punição de trabalhadores dessa classe, justamente por entender a situação de escravidão que são submetidos em seus estados.
Boca de Jambú: As greves sempre perseguem os mesmos objetivos?
Especialista: Os objetivos sempre são iguais: a obtenção da concessão dos direitos sociais dos trabalhadores, como acréscimo salarial (a mais perseguida no Brasil), melhores condições físicas de trabalho, respeito às garantias constitucionais, a busca de melhorias no processo de produção, participação dos empregados nas políticas elaboradas pelos empregadores e organizações de serviços sociais, participação na elaboração de políticas e técnicas de prevenção de acidentes de trabalho.
Boca de Jambú: Quais as formas veladas de sabotar uma greve pelo governo?
Especialista: Ataques frontais dos comandantes de unidades, através de coação e emprego de força dos policiais ditos das tropas especiais; utilização de determinados militares de confiança do serviço da inteligência no núcleo ativista de forma elaborar contra planos dos grevistas; Utilização de clubes e associações contrárias ao movimento para interferir de forma negativa na capacidade negociativa entre as partes; Ameaça e uso pela Corregedoria da lei, regulamento e normas para desestabilizar os grevistas; listas negras de oficiais que apoiarem o movimento, configurando uma coação moral aos servidores militares estaduais, receosos frente a possibilidade de uma eventual represália; Propaganda anti greve incutindo na mente dos servidores militares estaduais mais receosos que a greve não trará resultados e, uso de "infiltrados" pra convencer da volta ao trabalho.
Boca de Jambú: Que analise o senhor faz das nossas associações?
Especialista: A grande maioria está comprometida politicamente com o governo, e não para lutar pelos direitos dos associados, mas, sim pra receber benefícios que atendam as necessidades dos seus diretores. Elas deveriam fazer o papel dos sindicatos, uma vez que os servidores militares estaduais não podem ser sindicalizados, e como tal, seriam destinadas a atender os interesses da classe profissional, com liberdade de ingresso e formação, objetivando defender os interesses de classes, melhorar as condições de trabalho e qualidade de emprego, asseguradas em nível constitucional.
Boca de Jambú: O blog Boca de Jambú agradece a sua contribuição e deixa o senhor livre para suas considerações finais.
Especialista: Como foi dito inicialmente, recorri à tese “O direito de greve e o lock-out”, do Dr. Leonardo Brandão pra participar e responder as perguntas formuladas pelo blog, o qual quero agradecer a oportunidade de contribuir com a página “Formação do trabalhador” do Boca de Jambú. E dizer que finalmente o Governo, os clubes e associações, os servidores militares estaduais e a Forças públicas, na relação de trabalho, devem constituir o fundamento no qual se construirá uma sociedade justa, correta e sem disparates sociais.


COMANDO DE GREVE ILEGÍTIMO

comando de greve diz...
Tem uma galera que está querendo surfar na greve, se dizem do comando de greve e reivindicam 14% de reajuste salarial, da até pra achar graça!
A CARA DO COMANDO ILEGÍTIMO

A pauta reivindicatória só será apresentada no dia da greve, 19/01/2012.

PARABENS BELÉM DO PARÁ


 


Belém foi fundada, bem ao norte do Brasil, precisamente em 12 de janeiro de 1616.
A capital do Pará está situada entre o rio Guamá e a baía de Guajará, sendo dois terços de seu território formado por 55 ilhas.

Vista da Praça da República e do Teatro da Paz
Vista da Igreja da Sé
Vista do mercado do Ver-o-Peso

História do Circo

História do Circo
Circo
Mesmo em tempos de modernas formas de entretenimento, a originalidade das artes circenses ainda encanta muita gente. De fato, há certa controvérsia a respeito da origem do circo. Alguns dizem que estas manifestações de arte se originaram na Grécia Antiga, uma vez que se sabe que os primeiros Jogos Olímpicos já possuíam números circenses.
Entretanto, pinturas rupestres indicam a existência de equilibristas e suas apresentações na China, há 4000 a.C. A história do circo também cita a Idade Média, período em que muitos artistas ganhavam a vida fazendo apresentações nas ruas ou nas casas de membros da nobreza. Alguns desses artistas viajavam por toda a Europa espalhando sua arte.
O circo como é conhecido hoje em dia, isto é, um espetáculo com público pagante, foi idealizado pelo inglês Philip Astley, em 1768, o qual resolveu realizar sua apresentação com cavalos em um grande espaço, debaixo de uma lona. As apresentações de Astley foram um sucesso, fato que fez com que o inglês tenha levado sua arte para Paris.
A arte circense saiu da Europa pela primeira vez no século XIX, quando o equilibrista britânico Thomas Taplin Cooke levou sua companhia de circo para a cidade de Nova York, fato que disseminou a arte por todo território americano.
Apesar de o circo ter perdido espaço na primeira metade do século XX, por conta das Guerras Mundiais e do surgimento de novas formas de entretenimento, o mesmo assimilou criativas idéias com o passar dos anos, fato que resultou na criação de novos números, uma verdadeira evolução. Acredita-se que o circo tenha chegado ao Brasil por meio das tradições dos ciganos, os quais fugiam da perseguição realizada no continente europeu.

Comparações

Comando de greve legítimo informa...
Segundo alguns historiadores a Idade Média é dividida em duas fases:
ALTA IDADE MÉDIA (Século V a XI), essa fase foi caracterizada essencialmente pelo ápice do sistema feudal. Os
trabalhadores realizavam um contrato com o senhor feudal oferecendo trabalho em troca de proteção, abrigo, etc. Por esse motivo, não havia mobilidade social e a economia era de subsistência.
Pensemos simplesmente. Em 1989 um soldado ganhava a metade de um salário mínimo e o governador endureceu as negociações com a desculpa que a greve era ilegal, além do que, o policial militar tinha alojamento, comida, não pagava ônibus, tinha farda de graça, mas, sua arrogância de SUSERANO não lhe permitia conversar com seus VASSALOS. Parecia a Idade Média aqueles tempos!
 BAIXA IDADE MÉDIA (Século XII a XV), nesse período, a Europa Ocidental passou a conhecer o seu “renascer” material e cultural. Assim, as situações se inverteram de tal forma, que o feudalismo passou a ser um sistema decadente, dando lugar para um capitalismo comercial apoiado pela burguesia e pelas monarquias nacionais.
Pensemos mais uma vez simplesmente. Hoje os servidores militares estaduais têm uma escolaridade superior e aperfeiçoada pela força das informações que chegam numa rapidez jamais pensada. É um RENASCIMENTO que deve ser pensado com muito carinho, evitando assim, os confrontos que aconteciam naquela época escura.
A única coisa que podemos afirmar é:
O TRABALHO TEM QUE PRESSIONAR O CAPITAL, CASO CONTRÁRIO, SERÁ EXPLORADO!
E aquela frase “ TRABALHADOR UNIDO, JAMAIS SERÁ VENCIDO”?

CUIDADO COM AVC

Um britânico que jogava rúgbi e estava noivo diz que um derrame mudou sua sexualidade. Chris Birch, de 26 anos, tentava dar um salto mortal de costas em frente a amigos em um campo, quando caiu, quebrou o pescoço e sofreu um derrame. "Eu era gay quando acordei e ainda sou", disse ele à mídia britânica.
"Sei que parece estranho, mas quando ganhei consciência, eu imediatamente me senti diferente. Eu não estava mais interessado em mulheres. Eu era definitivamente gay. Eu nunca tinha sentido atração por homens antes - eu nunca tive nem amigos gays."
Antes do acidente, Birch diz que passava os fins de semana assistindo a programas de esportes na TV e bebendo com amigos. "De repente, eu passei a odiar tudo na minha vida antiga. Não me dava bem com meus amigos, odiava esporte e achava meu emprego (em um banco) chato", conta ele.
"Eu comecei a me preocupar mais com minha aparência, pintei o cabelo e comecei a malhar. Mudei de um skinhead de 120 kg a um homem bem cuidado de 70". Além de terminar o noivado e parar de jogar rúgbi, ele mudou de profissão: passou a ser cabeleireiro. Hoje, ele vive com o namorado em um apartamento em cima do salão onde trabalha.
Birch diz que seu neurologista explicou que o derrame pode ter aberto uma parte diferente de seu cérebro, explicação que é considerada aceitável pela Associação Britânica de AVC (Acidente Vascular cerebral). "Durante a recuperação, o cérebro faz conexões neurais que podem despertar coisas das quais as pessoas não tinham consciência, como um novo sotaque, língua ou talvez uma sexualidade diferente", disse o porta-voz Joe Korner.
Apesar das mudanças em sua vida, Birch diz que não se arrepende da transformação. "Acho que sou mais feliz do que nunca".
O blog comenta... NÃO e NÃO! ESSA MODA NÃO PEGA NO PARÁ