segunda-feira, 2 de abril de 2012

PÁSCOA BOCA DE JAMBÚ.

NÃO ESQUEÇAM O CONCURSO DOS OVOS DE PÁSCOA, TIPO TALENTO, Nº 20, É UMA TENTAÇÃO 1, 2, 3 E 4 OVOS A SEREM SORTEADOS DIA 04/04/2012, ÀS 16H.


Os seguidores antigos terão as cores vermelhas

1 - THEMIS COHEN / 2 – WATILA BUENO / 3 - BLOG DO TIAGO SOUSA  / 4 – OZENIL  / 5 - FELIPE AVIZ / 6 - ABRAÃO CORREA / 7 - EDINEI GOMES / 8 - GISSELI BARBOSA / 9 - MARCOS LOPES / 10 – BRUNO / 11 - POLÍCIA CONSCIENTE / 12 – ROFFÉ / 13 – MARCELO / 14 - IVOVE PRACIANO / 15 - FLÁVIO FORMIGOSA / 16 - JERÔNIMO COELHO / 17 - ELDER BATERISTA / 18 – LEANDRO / 19 – ADELSON / 20 – BAGRE / 21 – ALIENE / 22 - JORGE / 23 - MÁRCIA MIRANDA//////

E os seguidores mais novatos as cores pretas.

 24 - RINA / 25 – FELIPE / 26 - FERNADO / 27 – JOSIVALDO

Só poderá crescer a numeração dos novatos.
Tem seguidores que acompanham o blog de maneira privada, portanto, esses estão fora do concurso, visto que oculto não dá pra identificar.

ABUSO DE PODER.

Nany manda a reclamação do ABUSO DE PODER...

Um armamento deste é covardia! Assim não pode, assim não dá...




1964- Revolução, Golpe ou Contra Revolução ?


O que houve na realidade foi um    “Contra Golpe”.
Nos anos 60 a politica brasileira estava maculada por políticos corruptos, a crise financeira no Brasil era elevadíssima, o pais estava sem rumo igual galinha no asfalto se saber para onde correr.Nesse cenário aparece então Jânio Quadros, um professor que assumiu como vereador de São Paulo com a cassação do PCB (partido comunista brasileiro),saltou para a prefeitura e em seguida para o governo, uma carreira relâmpago, politico de português gramatical impecável que sabia argumentar muito bem com às pessoas de bem, instruídas, de bom gasto, que sabiam o que era melhor para o país.
Vivia falando em moralidade pública, em instaurar auditorias e prender os corruptos, botar os vagabundos dos funcionários públicos para trabalhar, em se tornar um administrador moderno e eficaz.
[ Jânio Quadros também parecia a solução para grande parte dos pobres. Impressionava com ternos escuros cheios de caspa no ombro, enquanto que as pessoas, fascinadas, apontavam: “Vejam, um homem do povo como nós, ele tem caspa no cabelo!” Realmente, um candidato que tinha algo na cabeça: caspa. Outra técnica eleitoreira de Jânio era, diante da multidão, abrir o paletó para tirar pão. Desses mesmos de padaria. Começava a comer um sanduíche. Não de presunto, mas de humilde mortadela. Bela imagem circense: “o homem sem vaidades, de hábitos espartanos como todos os verdadeiramente honestos, comida apressada de quem trabalha muito pelo Brasil”. No meio de um comício, Jânio desmaiava. “Oh! Que será que aconteceu? Coitado! Tanto sacrifício para enfrentar os poderosos, que não resistiu!” Como poucos, ele sabia o amor que o nosso povo devota aos políticos que aparecem como vítimas da injustiça. E então, de repente, qual Fênix ressurgida das cinzas, ressuscitava, forte, denunciante, vitorioso, na sua escalada invencível para o Palácio do Planalto!] grifo de Cultura Brasil
A maioria dos brasileiros, já nos anos de 1960, detestava partidos e políticos, e Jânio Quadros parecia se a solução para a crise instaurada no Brasil, assim foi eleito por um partido quase desconhecido, vencendo os grandes da época.
Jânio Quadros em pouco tempo que estava na presidência conseguiu desagradar “gregos e troianos”, isto tanto os pobres como os ricos da época, proibiu brigas de galos, proibiu o lança-perfume, o uso de biquíni nas praias, corrida de cavalos no meio da semana e muitas outras coisas que achava imoral, e com apenas 7 meses de governo resolveu renunciar ao mandato, sem nenhuma explicação plausível. Mas aqueles que conhecem um pouco de historia há de saber que na época “Lacerda” havia rompido com Jânio Quadros, e “Lacerda” havia convocado a mídia e deu uma entrevista dizendo que o presidente estava prestes a dar um golpe, era sabido que “Lacerda” não era de falar a verdade, mas desta vez as denuncias pareciam serias.
Jânio achava que renunciando iria haver um clamor popular para que ele continuasse no governo, pois automaticamente quem iria assumir era seu vice “João Goulart”, este odiado pelos conservadores e pelos militares, o que ele tentou na realidade foi uma chantagem que não deu certo, pois a câmara aceita sua renuncia.
Em 25 de agosto de 1961, em virtude da renúncia de Jânio Quadros e da ausência do vice-presidente João Goulart, que se encontrava em missão na China. Nesta ocasião os ministros militares do governo Jânio Quadros — general Odílio Denys, do Exército; brigadeiro Gabriel Grün Moss, da Aeronáutica; e almirante Sílvio Heck, da Marinha — formaram uma junta militar informal que tentou impedir, sem sucesso, a posse de João Goulart, abrindo-se uma grave crise político-militar no país. O pais estava à beira da guerra civil. A solução para o impasse foi a aprovação pelo Congresso, em 2 de setembro, de uma emenda à Carta de 1946, instaurando o sistema parlamentarista de governo. João Goulart assumiu, então, a presidência em 7 de setembro de 1961.
João Goulart tendo seus poderes diminuído devido o “Parlamentarismo”, começou a unir-se com partidos de esquerda sempre com o apoio de ”Leonel Brizola” derrubar o sistema de governo que estava instaurado no Brasil.
As crises continuavam e não havia o que pudesse dar jeito na situação instaurada no Brasil aproveitando a falta de perspectiva do povo, João Goulart convoca um plebiscito para a volta do sistema presidencialista que vence o plebiscito com espantoso numero.
João Goulart tem agora o pais em suas mão com a esquerda o apoiando é bom salientar que, ao contar com o apoio dessas duas organizações PTB e PCB que dirigiam a classe trabalhadora, o governo de Goulart tinha importantes características frete populistas. Além disso, o principal movimento camponês, as Ligas Camponesas, era dirigido por um advogado e deputado pelo PSB, Francisco Julião partido que em 1961 defendeu a posse e o governo do vice-presidente João Goulart e quando esse assumiu o governo o apoiou. Porem desde a sua posse mesmo com estudantes, organizações populares e trabalhadores ganhando espaço no cenário político o numero de greves no Brasil quadruplicou chegando ao numero de 5,6 milhões de grevistas caracterizando o maior numero de grevista da história do país. Brasileiro das classes conservadoras, como empresários, banqueiros, a Igreja Católica, militares e a classe média preocupados com a falta de um governo de pulso e sem propostas que pudessem mudar as coisas naquele momento e preocupados com o alinhamento de GOULART com os países comunistas como “Cuba, China e Rússia”, época que estava em vigor a Guerra Fria, começaram a se organizar, pois esses também tinham seus “Generais” e esses tinham pulso.
A gota d’agua foi o discurso JOÃO GOULART no comício (clic aqui e leia o discurso) na Estação Central do Brasil em 13/março/1964, com forte tom socialista o que levava claramente a crer que Goulart, queria transformar o Brasil em uma “Ditadura Comunista”, e o incendiário discurso do cabo Anselmo no dia 25/março/1964, na Associação dos Marinheiros e Fuzileiros Navais do Brasil em defesa dos marinheiros que haviam sido presos em comemoração proibida pelo Ministro da Marinha.
A esquerda brasileira não acreditava que o povo apoiaria o levante dos Militares, tanto que  “Prestes” chegou a dar uma entrevista dizendo que o “PCB” cortaria a cabeça dos gorilas (generais golpistas) caso tentassem algo. Até hoje os generais estão esperando a guilhotina de Prestes. A respostas dos brasileiros ao discurso de João Goulart “Jango”, foi a brilhante “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”, contra o governo pró-comunista de Jango.
A disposição de São Paulo e dos brasileiros de todos os recantos da pátria para defender a Constituição e os princípios democráticos originou o maior movimento cívico já observado até esta data. A "Marcha" começou na Praça da Republica e terminou na Praça da Sé, que viveu um de seus maiores dias. Meio milhão de homens, mulheres e jovens - sem preconceitos de cor, credo religioso ou posição social - foram mobilizados pelo acontecimento com "vivas" à democracia e à Constituição vaiando “Jango” e os "traidores da pátria".
[[[ Na madrugada do dia 31 de março, as forças do general Olímpio Mourão Filho deixaram Juiz de Fora, sede da IV Região Militar, indo em direção ao Rio de Janeiro sem encontrar resistência. A IV Divisão de Infantaria, reforçada por dois outros regimentos vindos de Belo Horizonte e São João Del Rei, terminou por se confraternizar no meio do caminho com as guarnições do I Exército que haviam partido da ex-capital federal com a missão de confrontá-la.
Na manhã do dia 31 de março Mourão disparou telefonemas para todo o Brasil, dizendo: "Minhas tropas estão na rua!". Esta operação se chamou "Operação Popeye", em referência ao seu inseparável cachimbo
Aconselhado pelo general Amaury Kruel, comandante do II Exército, o Presidente, pego de surpresa, quase paralisado, morrendo de medo, desistiu de manter qualquer resistência na ex-capital federal. Depois de decolar do Rio de Janeiro para Brasília, lá vendo tudo perdido, Goulart decidiu voar para o Rio Grande do Sul, sua terra natal, para poder fazer uma avaliação da situação. Sentiu que o ânimo do III Exército, comandado pelo general Ladário Teles, em apoiá-lo não era nada entusiástico, afinal quem apoiaria um traidor ? No dia 2 de abril, em seguida ao Presidente do Senado Auro de Moura Andrade ter declarado a vacância da presidência pela deserção de Goulart, ele fugiu covardemente de Porto Alegre para ir asilar-se em terras uruguaias e depois argentinas
Nenhum tiro foi disparado em favor do governo de Goulart, foi uma revolução pacífica. Todo queriam a derrubada do traidor comunista.
Enquanto isso, com a retirada de Goulart para Brasília, milhares de lenços brancos eram acenados dos altos dos edifício da Avenida Atlântica, em Copacabana, celebrando a queda dele. Em 2 de abril, mais de 1 milhão de pessoas participaram no Rio, da "Marcha da Vitória" para saudar a queda do traidor João Goulart.]]]

ADILSON DOMINGOS-BM-MS

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