quinta-feira, 14 de junho de 2012

Caros leitores
O Boca de Jambú continua na pausa técnica até a recuperação total da saúde do editor.
Obrigado pela compreensão!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

REFORMADOS E ESQUECIDOS.

Reformados e esquecidos'

Na hora em que mais precisa ser lembrados, uma verdadeira legião de brasileiros é sistematicamente esquecida.
Roberto Cavalcanti
Roberto Cavalcanti













Esta realidade, que atinge os aposentados e pensionistas do País, voltou a me rondar – após iniciativas feitas no Senado Federal, onde deixei em tramitação, entre outras ações, projeto de isenção de imposto de renda para portadores de diabetes – por um paraibano, policial militar reformado.
 Ele me abordou recentemente nas ruas de João Pessoa, após me reconhecer como o “Dr Roberto” que vez por outra aparece nos programas de Samuka Duarte, aqui na TV Correio. E me pediu para amplificar este abandono que tanto maltrata os brasileiros que já deram sua contribuição ao País.
 - Seja nosso porta voz, me pediu.
E acrescentou:
- No momento em que não sou mais necessário, sou esquecido, disse, semblante angustiado ao constatar,  através de seu contracheque, mais uma omissão: os valores das aposentadorias e pensões da PM na Paraíba ficaram estacionados enquanto o pessoal da ativa foi contemplado com reajuste.
Sua interrogação continuada era: por que? Por que o aumento não foi extensivo aos reformados? Por que esta legião ficou de fora dos benefícios?
Ele sabe – assim como eu - que este não é um problema pontual nem pode ser creditado ao gestor de plantão.
Infelizmente, o abandono a que aposentados e pensionistas estão submetidos – militares e civis - é histórico. E sem data prevista para acabar.
Os governos, porém, não poderiam escolher pior alvo para cometer esta omissão.
Pois é justo nesta fase da vida – com a eclosão de doenças e limitações – que os aposentados mais precisam de suporte financeiro para fazer frente a despesas inéditas.
Coisas como alimentação diferenciada (os lights e diets que custam infinitamente mais do que os produtos comuns) e a lista nada modesta de medicamentos que passam a fazer parte da rotina diária de quem já chegou a terceira idade.
Some-se a isso o fato da família envelhecer junto, demandando os mesmos cuidados e amplificando ainda mais a pesada carga financeira que acompanha a velhice.
São detalhes nada sutis que precisam ser levados em consideração e devem motivar – ainda que com atraso - a revisão dessa política de esquecimento e exclusão praticada contra nossos aposentados.

Roberto Cavalcanti

quinta-feira, 7 de junho de 2012

GUARDAS MUNICIPAIS.

Comissão aprova projeto que regulamenta atuação das guardas municipais

Fernando Francischini

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou o Projeto de Lei 1332/03, do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que regulamenta as atribuições e competências das guardas municipais. O texto aprovado foi o substitutivo do relator, deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), segundo o qual a guarda não pode ter efetivo superior a 0,5% da população do município.
Um dos pontos mais polêmicos é o que autoriza o porte de arma para os guardas municipais. O texto original prevê a concessão de porte em caráter permanente, enquanto o substitutivo aprovado abre apenas a possibilidade para a autorização, e determina que essa prerrogativa deve respeitar as normas estaduais e municipais.
“Há uma tendência para armar as guardas. É preferível, portanto, que as guardas municipais utilizem armamento menos letal como regra e arma de fogo nos casos justificadamente necessários”, defendeu o relator.
Francischini explicou ainda que excluiu a obrigatoriedade do uso de coletes a prova de balas, pois trata-se de uma decisão de gestão, que deve ser tomada conforme a necessidade e as condições de cada município.
O substitutivo mantém a exigência de corregedorias próprias; planos de cargos e salários; direção ocupada por servidor de carreira; viaturas na cor azul e controle externo por conselhos municipais de segurança. “Decidimos manter ainda a criação de centros de formação, mesmo mediante convênio ou consórcio. No caso da carga horária mínima, propusemos 480 horas para formação, em vez de 600”, completou o relator.
Foram aprovados ainda os projetos de lei 5959/05, 4821/09, 7937/10 e 201/11, apensados. A comissão rejeitou os PLs 2857/04, 3854/04, 7284/06, 1017/07, 3969/08, 6665/06, 4896/09 e 6810/06, que também tramitam em conjunto.
Tramitação
A proposta foi aprovada pela Comissão de Segurança no último dia 30 de maio e ainda será analisada, em regime de prioridade e em caráter conclusivo, pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
 
Reportagem – Jaciene Alves
Edição – Daniella Cronemberger

LAGO VERDE - PARAGOMINAS.

Rubenlúcio Silva informa que está a disposição em Paragominas para mostrar o Lago Verde...
 
Encaminho a meus amigos, para que vejam esta magnífica obra construida nesta cidade, que além de reconhecido polo de desenvolvimento (origem do programa municípios verdes), vem se tornando uma cidade cada vez mais bela, com qualidade de vida bastante satisfatória e povo receptivo e orgulhoso das conquistas que o município vem alcançando.
 
 

JULGAMENTO DO MENSALÃO.

estadao.com.br,
Julgamento do mensalão começa em 1º de agosto

Durante uma sessão administrativa realizada nesta quarta-feira, 6, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) marcaram para 1º. de agosto o início do julgamento do processo do mensalão. Se o cronograma for confirmado, o veredicto deverá sair às vésperas da eleição municipal.
Até 14 de agosto, a Corte realizará sessões diárias de cinco horas para ouvir a acusação do Ministério Público Federal e as defesas dos 38 acusados de envolvimento no principal escândalo de corrupção do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A partir do dia 15 começarão a ser revelados os votos dos ministros do STF.
Mas o início do julgamento em 1º. de agosto depende do revisor do processo, Ricardo Lewandowski. Atualmente, o ministro estuda a ação e a expectativa é de que libere o processo para votação até o final deste mês, conforme adiantou ao Estado. Lewandowski não participou da sessão administrativa desta quarta. Mas a assessoria do ministro confirmou que ele devolverá a ação em junho. Se essa previsão realmente se confirmar, o julgamento poderá ocorrer em agosto.
A decisão do STF de marcar o julgamento para agosto contraria os interesses das lideranças petistas, entre as quais Lula, que não queriam expor o partido durante a campanha eleitoral. Recentemente, o ex-presidente envolveu-se numa polêmica após se reunir com o ministro Gilmar Mendes, do STF, e o ex-ministro Nelson Jobim.
Se o julgamento de fato começar em agosto, a expectativa é de que somente seja concluído em setembro. Após as sessões diárias nas quais serão ouvidas a acusação e as defesas, o tribunal passará a se reunir a partir de 15 de agosto três vezes por semana (segunda, quartas e quintas-feiras) para ouvir os votos de seus ministros.
Não é possível precisar quando o tribunal concluirá o julgamento e definirá se os 38 acusados ou parte deles serão ou não condenados. Os ministros da Corte não têm limite de tempo para dar seus votos e eventuais incidentes poderão ocorrer.
Tribunal incompleto. O começo do julgamento em agosto poderá fazer com o processo seja apreciado por um tribunal incompleto. No início de setembro, o ministro Cezar Peluso terá de se aposentar compulsoriamente aos 70 anos. Mas no tribunal há a expectativa de que ele deixe a Corte durante o recesso de julho.
Normalmente, depois de surgida uma vaga no Supremo, o Executivo demora meses para indicar um ministro para o tribunal. Após a indicação, o escolhido tem de ser sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Em seguida, o plenário do Senado também tem de votar a indicação. Somente depois disso a posse pode ser marcada.
Outra dúvida no julgamento é o ministro Dias Toffoli. Ex-advogado do PT, o ministro enfrenta pressões dos dois lados (de quem é a favor da sua participação e de quem é contra). Recentemente ele disse que somente vai decidir se participará do julgamento quando o processo for liberado para votação.

PRA QUE AS PALAVRAS?

Para que as palavras?
 
Há momentos em que as palavras são desnecessárias
 
 
  " O fantástico da vida é estar com alguém que sabe fazer de um pequeno instante, um grande momento..."

quarta-feira, 6 de junho de 2012

BEM BOLADO!

MENSAGEM TELEFÔNICA CRIATIVA DE UMA ESCOLA

Esta é a mensagem que os professores de uma escola decidiram gravar na secretária eletrônica.

A escola cobra responsabilidade dos alunos e dos pais perante as faltas e trabalhos de casa e, por isso, ela e os professores estão sendo processados por pais que querem que seus filhos sejam aprovados, mesmo com muitas faltas e sem fazer os trabalhos escolares.

Esta é a mensagem gravada:
- Olá! Para que possamos ajudá-lo, por favor, ouça todas as opções:
- Para mentir sobre o motivo das faltas do seu filho - tecle 1.
- Para dar uma desculpa por seu filho não ter feito o trabalho de casa - tecle 2.
- Para se queixar sobre o que nós fazemos - tecle 3.
- Para insultar os professores - tecle 4.
- Para saber por que não foi informado sobre o que consta no boletim do seu filho, ou em diversos documentos que lhe enviamos - tecle 5.
- Se quiser que criemos o seu filho - tecle 6.
- Se quiser agarrar, esbofetear ou agredir alguém - tecle 7.
- Para pedir um professor novo pela terceira vez este ano - tecle 8.
- Para se queixar do transporte escolar - tecle 9.
- Para se queixar da alimentação fornecida pela escola - tecle 0.
- Mas se você já compreendeu que este é um mundo real, e que seu filho deve ser responsabilizado pelo próprio comportamento, pelo seu trabalho na aula, pelas tarefas de casa, e que a culpa da falta de esforço do seu filho não é culpa do professor, desligue e tenha um bom dia!

REPASSE PRA UM AMIGO PROFESSOR OU PROFESSORA DE SUA LISTA.

PODE SER QUE MAIS ALGUÉM QUEIRA FAZER A MESMA COISA QUE ESTA ESCOLA FEZ.
A que ponto nós chegamos com a EDUCAÇÃO DO PAÍS 

XUXA E AQUELE ABUSO SEXUAL.


QUANDO O SILÊNCIO É A MELHOR ALTERNATIVA"

    Não vi a comentada entrevista da tal xuxa no Fantástico deste domingo, dia 20/05. Mas não pude ignorá-la por muito tempo, pois a primeira notícia que recebi nesta manhã, logo cedo, foi: "- Cê viu que a xuxa foi abusada na infância?"
    Fora o surrealismo da revelação, ocorreu-me que aquela, certamente, não era a notícia que desejava ouvir logo no início da semana. Afinal, como uma mulher de 50 anos, aparentemente esclarecida, só agora, passado todo esse tempo, resolve falar sobre algo tão grave? E por que me irritou tanto esta informação? Parei para refletir sobre o motivo deste sentimento e, confesso, não foi difícil descobrir.
    Esta senhora, lá pelos seus primórdios, vivia no mesmo condomínio do meu irmão, no Grajaú, Rio de Janeiro. Lembro-me das minhas sobrinhas, ensandecidas, indo buscar as grotescas sandalinhas cheias de brilhos no apartamento dela, na esperança de encontrar o Pelé que, vira e mexe, dava as caras por lá.
    Desde os seus 20 e poucos anos de idade, ela comanda programas infantis cuja tônica é erotizar precocemente as crianças, transformando meninas em arremedos de mulheres sem se preocupar com sua vulgarização.
    Os programas que comandou sempre tiveram como mote atropelar o desenvolvimento infantil em sua exuberância repleta de etapas simbólicas. Pasteurizou os encantos desta fase empenhando-se em exaltar a diferença entre possuir e não possuir os produtos que anunciava ou que levavam sua grife tais como sandálias, roupas, maiôs, lingeries, xampus, bonecas, chicletes, cosméticos, álbum de figurinhas, cadernos, agendas, computadores, sopas, iogurtes, etc., num universo insano onde ela, eternamente fantasiada de insinuante ninfeta, faz biquinho e comanda a miúda plebe ignara.
    Cientes estamos todos de que esta senhora, durante muitos e muitos anos, defendeu zelosamente seu polpudo patrimônio utilizando-se da fachada de menina meio abobada que sequer sabia quantos milhões possuía. Costumava dizer que era a sua empresária que administrava suas posses cujo montante alegava, candidamente, desconhecer. Pobre menina rica. E burra, com certeza. Como se fosse possível alguém tão tapada tornar-se tão rica.
    Talvez para esconder a consciência que tinha acerca do quanto ajudou a devastar a inocência de tantas gerações de meninas que lhe devotavam a mais pura idolatria, posou de inocente útil usando a mesma máscara que agora reedita para falar, emocionada, do seu mais novo pretenso drama/marketing.
    Esqueceu-se que sua audiência, formada, na sua massacrante maioria, por meninas, passou a ser considerada como alvo da desumana propaganda colocando-as como mero veículo de consumo.
    Esqueceu-se, convenientemente, de comentar que milhares de garotas pelo Brasil afora foram abusadas sexualmente ao mesmo tempo em que eram, por ela, adestradas a vestirem-se e comportarem-se como verdadeiras lolitas.
    Esqueceu-se de que ensinou atitudes claramente ambivalentes para crianças que não faziam a mais pálida ideia do que podiam mobilizar em mentes doentias.
    Esqueceu-se de que a erotização tem sido ligada a três dos maiores problemas de saúde mental de adolescentes e mulheres adultas: desordens alimentares, baixa autoestima e depressão.
    Esqueceu-se também que as crianças, diariamente bombardeadas com imagens de paquitas como modelos de uma beleza simplesmente inalcançável enquanto corpos reais, torturavam-se perseguindo um modo de serem belas, perfeitas, saudáveis e eternas.
    Estimulando a sexualidade de forma tão precoce, essas meninas perderam grande e preciosa fase do seu desenvolvimento natural. E reduzir o período da inocência, certamente, acarretou-lhes desdobramentos nefastos.
    Daí para ideia, cada vez mais presente, da infância como objeto a ser apreciado, desejado, exaltado, numa espécie de pedofilização generalizada na sociedade foi, apenas, um pequeno passo.
    Num país onde as mães deixam suas crias, por absoluta falta de opção, frente à tevê sem qualquer tipo de controle e sem condições para discutir o conteúdo apresentado, encontrou esta senhora terreno mais que propício para disseminar sua perversa e desmedida ganância por audiência e dinheiro.
    Fosse ela uma pessoa minimamente preocupada com a direção que a sexualidade exacerbada e fora de contexto toma, neste país onde mulheres são cotidianamente massacradas, teria falado sobre este suposto drama muito tempo atrás. Teria tido muito mais cuidado com os exemplos de exposição que passava. Teria norteado seu trabalho dentro de parâmetros muito mais educativos e, desta forma, contribuído para que milhares de meninas fossem verdadeiramente cuidadas e respeitadas.
    Ou teria simplesmente virado as costas e ido embora.
    Logo, frente ao seu histórico, não tem mesmo nenhuma autoridade para sustentar qualquer atitude fundamentada em belos e necessários méritos.
    Porque são de grandes valores, bons princípios e atitude exemplares que nossa sociedade necessita de maneira URGENTE.
    Portanto, CALE-SE, XUXA!

    Heloisa Lima
    Psicóloga Clínica - Maio de 2012.

O FIM DA PM É GARANTIA DE MENOS VIOLÊNCIA?

Para especialistas, fim da PM não garantiria menos violência

Relatório da ONU pede que Brasil garanta que todos os crimes cometidos por agentes da lei sejam investigados de maneira independente 
A recomendação do relatório do Conselho de Direitos Humanos da ONU, divulgado nesta quarta-feira (30), pedindo o fim das polícias militares no Brasil foi considerada superficial por especialistas e profissionais da segurança pública brasileira. A sugestão foi dada pela Dinamarca, cobrando a redução nas execuções feitas pelo Estado brasileiro. Porém, entendidos na área consideram que esta medida não resolveria o problema da prática policial que reflete altos índices de letalidade, corrupção e violação dos direitos humanos no Brasil.
O relatório da ONU ressalta que o Brasil precisa garantir que todos os crimes cometidos por agentes da lei sejam investigados de maneira independente, a fim de combater a impunidade dos crimes que calam juízes e ativistas de direitos humanos. Neste aspecto, o secretário-geral do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, concorda com a entidade internacional. “Sou contra a Justiça Militar, mas não defendo o fim de toda a instituição. O que tem que acabar, para evitar a impunidade dos casos de violação dos direitos humanos cometidos por alguns policiais, é a Justiça Militar. Porém, defender o fim da Polícia Militar empobrece o debate da segurança e isenta as responsabilidades do Ministério Público e da Polícia Civil”, acredita.

Sociólogo paulista Renato Lima defende que pedir apenas extinção da Polícia Militar é "leitura superficial" do problema
Conforme Lima, não é cabível alimentar o debate sobre o modelo ideal de segurança no Brasil com foco apenas na extinção da polícia fardada. “É uma leitura superficial do problema. Precisamos pensar uma reforma do modelo de segurança. Precisamos discutir o que o Brasil precisa partindo da reflexão sobre como organizar o tipo de polícia que queremos. Temos ruídos entre a Polícia Militar e a Polícia Civil, mas o problema não está em apenas uma das instituições”, exemplifica.
Consultor gaúcho em Segurança Pública e Direitos Humanos, Marcos Rolim também concorda com a necessidade de uma reforma da segurança pública, sem o fim da Polícia Militar, como solução para os problemas do Brasil. “Polícia militar existe na Espanha, na Alemanha, no Chile. O desafio é reformar a polícia brasileira, que tem o ciclo dividido. Aqui é o único lugar do mundo em que se divide patrulhamento e investigação em duas polícias. É um modelo esquizofrênico o adotado no Brasil, em que a Polícia Militar faz metade do trabalho e a Polícia Civil faz a outra”, defende.
Por outro lado, o desafio da reforma das polícias no Brasil, apesar de estar evidente aos olhos dos gestores e políticos, não está sendo enfrentado, defende Rolim. “É necessário alterar a Constituição Federal. O tema está posto em debate há tempo e é decisivo para mudarmos o modelo da segurança”, fala.
“Recomendação da ONU parte do horror com a letalidade”, diz Rolim
Os flagrantes e denúncias de casos de abuso da força policial no Brasil estão cada vez mais expostos. Porém, as formas de enfrentar o problema estão associadas a uma mudança estrutural mais profunda, acredita o sociólogo Renato Sérgio de Lima. “São práticas abomináveis, mas não podemos culpabilizar uma única instituição. Devemos ter uma reforma mais substantiva para mudar esta realidade, que envolva a redução da letalidade, a eficiência nas investigações, a corrupção policial e garanta a preservação dos direitos. Temos que acabar com os abusos combatendo a fragilidade do sistema de segurança como um todo”, explica.

 "Ideia de que a Polícia Civil é mais eficiente ou democrática nem sempre é verdadeira", argumenta Marcos Rolim
O gaúcho Marcos Rolim acredita que as truculências policiais e os índices de pessoas mortas pelos homens de farda no Brasil repercutem internacionalmente devido ao contraste no modelo de segurança brasileiro em relação às outras nações. “As democracias mais consolidadas no mundo têm um padrão muito mais civilizado e o tratamento da polícia brasileira acaba causando espanto. A letalidade policial é grande no Brasil. A recomendação da ONU parte deste horror com a letalidade”, afirma.
De acordo com Rolim, no Rio Grande do Sul o maior problema são os abusos da força e de autoridade pela Brigada Militar. “O quadro se agravou no último período e sem uma resposta eficiente do Estado”, critica. Ele acredita que a atuação no policiamento ostensivo torna a Polícia Militar mais exposta a situações em que podem ocorrer abusos. “É uma polícia maior e que aborda pessoas todos os dias na rua. Mas a ideia de que a Polícia Civil é mais eficiente ou democrática nem sempre é verdadeira. Há relatos de torturas nas investigações da Polícia Civil. O abuso não tem a ver com o tipo da polícia e sim com a forma com que as instituições se organizam e fazem o trabalho”, defende.
“Temos que aprender a ser mais humanos e não a bater continência”, diz policial militar

Embora contrário à extinção da Polícia Militar, Leonel Lucas admite que é necessário mudar a formação de policiais no país
O presidente da Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (ABAMF), que representa os soldados da Brigada Militar gaúcha, Leonel Lucas sustenta que a formação dos policiais militares no Brasil é defasada e reproduz uma metodologia conservadora. “Temos que mudar nossa metodologia, não acabar com a instituição. Quem fará o trabalho que fazemos? Se acabar com a Polícia Militar, outros agentes de segurança serão ensinados na mesma metodologia. Eu acredito que é melhor incorporar as sugestões da ONU na nossa prática”, diz. E complementa: “Nossos ensinamentos são ultrapassados. A função da polícia é lidar com pessoas, abordar pessoas. Para fazer isso temos que investir no ensino dos policiais e nas instruções para respeitar os direitos humanos e não passar o dia marchando, batendo continência e limpando os coturnos”, acusa.
Segundo o policial militar, o incentivo à formação e a reformulação das academias de polícia seria, ao invés do fim, um bom recomeço para as instituições militares. “Temos que receber incentivo ao estudo. Fazer o terceiro grau. Os cursos de sargento no Rio Grande do Sul tem práticas de serviços gerais, como abrir buracos, carregar madeira e fazer faxina. O que isso vai auxiliar para prestarmos um bom serviço para a comunidade?”, indaga.
Já o presidente da Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar, Aparício Costa Santellano acredita que os casos de abuso são isolados e não uma prática comum da corporação. “Não podemos generalizar e achar que isso é a metodologia ensinada. Não é rotina e não compactuamos com atuação de servidores neste sentido”, argumenta. Ele acredita que para melhorar a segurança pública no Brasil o necessário é aumentar os investimentos dos governos na área. “Não se faz segurança pública sem grandes investimentos. É caro. A sociedade tem que ter esta compreensão e cobrar para que isso aconteça”, salientou.


Fonte:SUL 21

PENSAMENTO DO DIA

Augusto Simões manda o pensamento...

Sem METAS, os sonhos não tem alicerces.
Sem PRIORIDADES, os sonhos não se tornam reais.
Sonhe, trace metas, e corra riscos para executar seus sonhos.
Voce é muito especial para DEUS, pode ter certeza.

Lembre-se que o valor das coisas não está no tempo em que elas duram...,
mas na intensidade com que elas acontecem... .
Por isso existem imagens inesquecíveis e pessoas insubstituíveis.

PM E PC DE SÃO PAULO: APOSENTA COM 25 ANOS!

Policiais civis e militares podem se aposentar aos 25 anos de serviço

COLABORE COM NOSSA COMUNIDADE PARA QUE POSSAMOS CONTINUAR INFORMANDO:
PODER JUDICIÁRIO RECONHECE QUE O POLICIAL MILITAR TEM DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL POR PERICULOSIDADE
Atenção! Todos os policiais militares conquistaram o direito de se aposentarem, com proventos integrais, aos 25 anos de serviços prestados à Polícia Militar. Esse é o novo entendimento dos Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Justiça de São Paulo. Tais entendimentos foram emitidos em sede de Mandado de Injunção, que é uma ação movida quando não existe uma lei que trate de algum direito constitucional.
De fato, a aposentadoria especial por periculosidade está prevista no Art. 40, § 4º da Constituição Federal de 1988, e até o presente momento, o Governo do Estado nada fez para editar lei que regulamente tal direito Dessa forma, os desembargadores reconheceram que a atividade Policial Militar é, de fato, de Alta Periculosidade e, por isso, determinaram que a lei aplicável ao Regime Geral de Previdência (Lei 8.213) seja agora aplicável ao Policial Militar devido a demora do legislador paulista. Com isso, os Tribunais demonstram cada vez mais a nova visão no sentido de que cabe ao Poder judiciário legislar positivamente, em face da demora do Poder Legislativo, considerando o interesse público.
O melhor de tudo é que Judicário reconheceu que tais decisões são “erga omnes”, ou seja, se aplicam a todos os demais integrantes da carreira policial (civil ou militar), e tal aposentadoria DEVE SER REQUERIDA NA VIA ADMINISTRATIVA AO COMANDANTE IMEDIATAMENTE SUPERIOR, requerimento este que não pode ser negado, pois do contrário haverá flagrante desobediência à ordem judicial da via mandamental.
Esperemos agora que as instituições viabilizem o mais rápido possível a concretização de tais direitos, de forma que o Policial Militar rapidamente concretize seus direitos de aposentadoria (sem óbices administrativos). As Polícias Militar e Civil comemoram a conquista.Com isso, vê-se que o Poder Judiciário concedeu uma grande valorização da carreira policial que, de fato, é altamente perigosa.

terça-feira, 5 de junho de 2012

FELIZ 05/06/2012

PARABENS FELIPE PANTOJA!
QUE DEUS TE PROTEJA E GUARDE!
NÓS TE AMAMOS!

PASSEANDO EM PORTUGAL.

Um lindo passeio por Portugal.



UMA BOA IDÉIA!

  • Postado por Júnior Sabino em 5 junho 2012 às 7:38

  • GAZETA DO POVO
    Segunda-feira, 04/06/2012

    Mobilização
    Militares fazem marcha virtual por aumento salarial
    Movimento quer reunir 500 mil assinaturas; assunto já é monitorado pelo Palácio do Planalto

    Cansados de esperar por iniciativas dos comandos e do Ministério da Defesa para que consigam reajuste de seus salários, os militares da ativa começaram uma mobilização por um caminho inusitado: eles estão buscando adesões na internet para que o assunto seja objeto de discussão na comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.
    Até o início da noite desta segunda-feira (4), haviam sido coletadas mais de 206 mil assinaturas de militares e civis em apoio ao movimento. Essas assinaturas embasaram um pedido já enviado para o Senado, solicitando a realização de audiência com autoridades como os ministros da Defesa, Celso Amorim, e do Planejamento, Miriam Belchior, para tratar do aumento salarial.
    O movimento já está sendo chamado de "marcha virtual". O assunto já foi parar no Planalto, mas não está sendo objeto de avaliação, que apenas acompanha as informações. Há informes no Ministério da Defesa sobre o alto índice de endividamento da categoria.
    Os integrantes do movimento virtual querem chegar a 500 mil assinaturas. O assunto preocupa o governo até porque, paralelo à marcha virtual, as mulheres dos militares estão programando um "panelaço" para ser realizado durante a Rio+20, quando o Brasil receberá cerca de 120 chefes de Estado e de governo para a conferência mundial do meio ambiente. A convocação das mulheres também está sendo feita pela redes sociais.
    No link da página do Senado, onde pedem adesão para que o assunto "reajuste salarial" seja discutido no Congresso, os militares lembram que "não há aumento há mais de onze anos e a classe se vê obrigada a fazer empréstimo consignado para sobreviver e não passar por privações".
    Há queixas de todas as regiões do país sobre seus os comandos para que o tema seja levado ao Palácio do Planalto. No Ministério da Defesa, a informação é que o assunto "é objeto de tratativas das áreas técnicas da Defesa com Planejamento", mas não há a menor previsão de quando o assunto poderia ser levado para esferas superiores ou de quanto poderia ser a proposta de reajuste.

    FONTE: http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?id=1262138

    domingo, 3 de junho de 2012

    PAUSA TÉCNICA

    Caros amigos
    Continuo no estaleiro me recuperando, graças a Deus as tribulações são momentâneas e ligeiras, por isso, cumpro mais uma etapa de purificação do espirito e da alma.
    Estou bem melhor e lutando para viver com qualidade de vida, enquanto minha duração terrena Deus permitir.
    O importante de tudo, é que a fé não me deixa esmorecer ou fraquejar, confio na misericórdia e bondade do senhor, por isso, adoro viver!
    Muito Obrigado pelas manifestações de apoio, carinho e solidadariedade e com apoio do meu amor RINOCA, filhos, familiares e vcs amigos vamos a luta!
    A LUTA CONTINUA COMPANHEIROS!