segunda-feira, 5 de março de 2012

Crise entre Dilma e militares coloca comandantes militares em saia justa.

Crise entre Dilma e militares coloca comandantes Exercito, Marinha e Aeronautica em saia justa

Não será fácil para os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica resolverem o imbróglio criado pela presidente Dilma Rousseff por ter decidido punir com advertência todos os militares que assinaram o manifesto alerta à nação - eles que vem, por aqui não passarão, que endossa as críticas a ela por não ter censurado suas ministras que pediram a revogação da lei de anistia.
A presidente já havia se irritado com o manifesto dos Clubes Militares, lançado às vésperas do Carnaval, e depois retirado do site, e ficou mais irritada ainda com o novo documento, no qual eles reiteram as críticas e ainda dizem não reconhecer a autoridade do ministro da Defesa, Celso Amorim, para intervir no Clube Militar.
Inicialmente, o manifesto tinha 98 assinaturas. Na manhã da quinta-feira, após terem tomado conhecimento da decisão de puni-los, o número de seguidores subiu para 235 e no início da tarde de sexta-feira chegou a 386 adesões, entre eles 42 oficiais-generais, sendo dois deles ex-ministros do Superior Tribunal Militar. A presença de ex-ministros do STM adiciona um ingrediente político à lista, não só pelo posto que ocuparam, mas também porque, como ex-integrantes da Corte Militar, eles têm pleno conhecimento de como seus pares julgam neste caso.
O Ministério da Defesa e os comandos militares ainda estão discutindo internamente com que base legal os militares podem ser punidos. Várias reuniões foram convocadas pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, e os comandantes militares nos últimos dias para discutir o assunto. Mas há divergências de como aplicar as punições. A Defesa entende que houve ofensa à autoridade da cadeia de comando, incluindo aí a presidente Dilma e o ministro da Defesa. Amorim tem endossado esta tese e alimentado a presidente com estas informações. O ministro entende que os militares não estão emitindo opiniões na nota, mas sim atacando e criticando seus superiores hierárquicos, em um claro desrespeito ao Estatuto do Militar.
Só que, nos comandos, há diferentes pontos de vista sobre a lei 7.524, de 17 de julho de 1986, assinada pelo ex-presidente José Sarney, que diz que os militares da reserva podem se manifestar politicamente e não estão sujeitos a reprimendas. No artigo primeiro da lei está escrito que respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político, e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público. Esta legislação acabou dando origem a Súmula 56 do Supremo Tribunal Federal.
Esta zona cinzenta entre as legislações, de acordo com informações obtidas junto a militares, poderá levar os comandantes a serem processados por danos morais e abuso de autoridade, quando aplicarem a punição de repreensão, determinada por Dilma. Nos comandos, há a preocupação, ainda, com o fato de que a lista de adeptos do manifesto só cresce, o que faria com que este tema virasse uma bola da neve, já que as adesões são cada vez mais consistentes.

Qual era a capacidade de transporte dos navios negreiros?

Normalmente, os navios negreiros transportavam de 300 a 600 escravos. Os negros eram trancafiados no porão dos navios, todos amontoados, e sofriam muito com as péssimas condições de higiene e alimentação. Em O Homem e a Terra no Brasil, de Edgar Rodrigues, consta que a situação era tão precária que, nas duas ou três semanas necessárias para a travessia, morriam de 50 a 70% dos escravos.


Revolta de militares e da base aliada contamina Planalto

Por BRASÍLIA, estadao.com.br, Atualizado: 4/3/2012 3:06
Revolta de militares e da base aliada contamina Planalto 
Além da crise originada pela disputa de grupos do PT pelo controle do Banco do Brasil e do fundo de pensão Previ,  presidente Dilma Rousseff tem de administrar, nos próximos dias, problemas por todos os lados.
Alguns deles muito graves, como a insubordinação por parte de oficiais da reserva, que não reconhecem autoridade no ministro Celso Amorim (Defesa).
O problema com os militares da reserva começou com a divulgação de um manifesto pelo Clube Militar com críticas às ministras Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Proteção à Mulher) por declarações das duas sobre a Lei da Anistia. Dilma determinou a retirada do manifesto dos militares da página do Clube Militar na internet e a punição dos autores do documento. Mas eles não se intimidaram.
O general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva concedeu entrevista publicada na sexta-feira pelo jornal O Globo na qual sugere que a presidente Dilma Rousseff seja convocada a prestar depoimento à Comissão da Verdade. Segundo ele, porque ela pertenceu ao grupo guerrilheiro VAR-Palmares, que seria o responsável pelo carro-bomba que matou o soldado Mario Kozel Filho. Até 2007 o general ocupou postos importantes no Exército, como a Escola de Comando do Estado-Maior da Força, Dilma sancionou o projeto que criou a Comissão da Verdade no dia 18 de novembro.
Ela terá sete integrantes e trabalhará durante dois anos depois de instalada. Poderá tomar depoimentos e fazer investigações, mas não poderá propor a punição a ninguém. Dilma ainda não conseguiu nomear os integrantes da comissão.
Dilma Rousseff enfrenta também problemas na sua base de apoio no Congresso. O PMDB deverá entregar na segunda-feira ao vice-presidente da República, Michel Temer, e ao presidente da legenda, senador Valdir Raupp (RO), um documento com quase 50 assinaturas de deputados que acusam o PT de tentar destruir o partido. O PMDB do Senado já fez chegar a Dilma Rousseff o recado de que está descontente pelo fato de o governo não fazer as nomeações de integrantes do partido para cargos em estatais. O partido se recusou a votar a recondução de Bernardo Figueiredo para a presidência da Agência Nacional de Transportes Terrestres.
Na votação do Fundo de Previdência do Servidor Público (Funpresp) a infidelidade foi geral. Nem o PT escapou. Dos 76 deputados do partido que estavam na sessão que aprovou o Funpresp, na quarta-feira, 8 votaram contra a criação do fundo. No PDT o governo levou uma goleada de 22 votos a 2 e no PSB, outro aliado, o placar também foi elástico: 17 a 9. / J.D.

Resort subaquático tem quartos a 15 metros da superfície

O projeto parecia ambicioso demais para dar certo: há pouco mais de um ano foi inaugurado o primeiro resort subaquático do mundo. Com custo de mais de US$ 500 milhões, o Poseidon , nas ilhas Fiji, tem suas instalações no fundo de uma “lagoa” marítima (cercada por rochas que formam uma baía quase fechada), a trinta metros de profundidade da superfície.


Apesar do valor das diárias serem bastante elevados – um quarto não sai por menos de US$ 1.500 –, o hotel vive lotado desde sua abertura. As vinte suítes subaquáticas podem ser acessadas por um elevador de vidro. Elas são verdadeiras cápsulas embaixo d’água: a estrutura em acrílico garante uma vista espetacular, de 360º, da vida marinha da região. Tubarões, arraias, tartarugas, golfinhos e cardumes inteiros de peixes podem ser vistos ali. Um bar e um restaurante também estão instalados no mesmo espaço. Para os claustrofóbicos, que preferem ficar do lado de “fora” da água, há ainda bangalôs em frente às belas praias da ilha.


http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/1,,EMI297271-17596,00.html

Qual é o colégio mais antigo do Brasil?

O colégio mais antigo do Brasil, que ainda está em atividade, é o Colégio Pedro II. “Ele foi fundado em 1837, no Rio de Janeiro”, afirma o jornalista e poeta Luiz de Aquino, de 56 anos. O segundo mais antigo, fundado em 1846, é o Liceu de Goiás, hoje conhecido como Liceu de Goiânia. Coincidentemente, Luiz de Aquino estudou nos dois colégios. Ele fez o ginasial no Pedro II e o colegial no Liceu.