quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Fifa pode mudar até 6 regras do futebol nesta quarta.

Quarta substituição pode ser permitida em prorrogações. Foto: Getty Images Quarta substituição pode ser permitida em prorrogações
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Dassler Marques
A tradicional reunião anual do International Football Association Board, o IFAB, ocorre nesta quarta-feira, na Inglaterra, e discute possíveis mudanças na regra do futebol. São seis as pautas mais importantes, inclusive a comentada possibilidade de ser permitida a quarta substituição em jogos com prorrogação.
Marcados por decisões conservadoras, os encontros do IFAB são realizados sempre entre fevereiro e março na chamada Assembleia Geral Ordinária. Há a possibilidade bastante considerada de admitir como regra as presenças de árbitros atrás dos gols e o spray para marcação de barreiras em cobranças de faltas, ambas já testadas no futebol brasileiro, inclusive no Campeonato Paulista.
Historicamente, mudanças importantes já foram feitas a partir dos encontros do IFAB. O acréscimo no fim dos dois tempos (1987), proibição da mão no recuo de bola (92), terceira substituição (94) ou a recente disposição sobre a paradinha em cobranças de pênalti são exemplos (2010). O ponto mais polêmico da regra na atualidade, entretanto, deve ser adiado outra vez.
Para a mudança ser aprovada, ela deve ter o voto de pelo menos seis dos oito membros da Assembleia Geral Ordinária. Compõem o pleito quatro delegados da Fifa e membros de Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda, fundadores do IFAB. O sistema é utilizado desde 1958.
O International Board surgiu em 6 de dezembro de 1882 por ingleses, escoceses, galeses e irlandeses para que se definissem as regras do futebol entre os quatro países. Em 1904, a Fifa foi criada e adotou as disposições do IFAB, que admitiria a entidade nove anos depois.
 
Veja as outras regras que serão discutidas.

Um comentário:

  1. O impedimento deveria acabar, a galera quer gol, as defesas que devem se cuidar.
    O uso da tecnologia seria bem vinda pra corrigir as injustiças, como por exemplo o gol do Henry da França na última copa do mundo.

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