Na Alemanha, Hungria, Portugal, Suíça e Suécia, entre outros países, a edição e venda de Mein Kampf (Minha Luta) é proibida. Nos poucos países em que a edição e venda são regulares, os direitos autorais já estiveram em vários bolsos além dos de Hitler.
Durante a guerra, o governo americano arrecadou mais de 20 mil dólares sobre a obra. A renda foi revertida ao país até que, em 1979, a editora Houghton Mifflin comprou os direitos de tradução. Desde então, a editora americana tem vendido cerca de 15 mil exemplares por ano e, tendo sido questionada sobre a lisura do negócio, decidiu reverter toda a renda a instituições de caridade.
Na Inglaterra, os direitos autorais dos três mil exemplares vendidos anualmente pertencem à agência literária Curtis Brown, que transferia a verba para uma instituição que foi mantida no anonimato por bastante tempo. Há poucos anos, foi revelado que o dinheiro ia para o Conselho de Bem-Estar Alemão, órgão responsável pelo conforto de refugiados judeus nascidos na Alemanha. Com poucos refugiados para sustentar, os fundos começaram a ser encaminhados para a editora Random House, que adquiriu a Hutchinson e hoje pertence ao conglomerado alemão Betelsmann.
Os direitos das edições que não são produzidas em língua inglesa – vendidas na Romênia, Rússia e outros poucos países, pertencem ao estado da Baviera (Alemanha), que confiscou todos os bens de Hitler.
Fonte: Guia dos curiosos, o livro das perguntas e respostas.
Fonte: Guia dos curiosos, o livro das perguntas e respostas.
Quem recebe os direitos autorais do livro Mein kampf, escrito por Adolf Hitler, ex-ditador da Alemanha, se ele morreu em 1945?
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