segunda-feira, 19 de março de 2012

MULHERADA APRENDAM!

Como os homens solteiros classificam as mulheres

postado por Alex Xavier | 9 de março de 2012 às 17:09
tipos de mulheres
Foto: KARINE BASILIO

Quase toda semana, alguma leitora me conta que conheceu um cara bacana, começaram a sair e, quando pareciam viver o amor de suas vidas, ele jogou um balde de água fria ou apenas deu uma sumida. Os casos devem ser vistos separadamente, mas tantas reclamações revelam a discrepância na forma como cada um vê seu comprometimento. Entre os status “paquera” e “relacionamento sério”, tanto homens quanto mulheres criam, mesmo sem perceber, outras classificações para os parceiros. O problema é que raras vezes os dois lados entram em um acordo sobre isso.
Vou tentar explicar como funciona a cabeça de um homem fora do cativeiro. Tudo gira, claro, em torno do sexo e do quão disponível ele é. Na vida de casado, os esforços do macho são (ou deveriam ser) concentrados na mulher com quem divide a jaula. Quando o sujeito está solto na selva, porém, sabe que precisa se virar para ser feliz. E, portanto, vai querer desbravar outros territórios para ter mais opções.
Durante a fase de pesquisa de mercado, as moças que ele conhece são separadas em três grupos. Como “lanche” entende-se aquela com quem ele esbarra na noite e fica descompromissadamente. Se o clima esquentar, pode rolar um sexo casual. Provavelmente, não se falarão no dia seguinte. Talvez até se cruzem em outros carnavais e, se valeu a pena, promovem um repeteco. Mas sempre de improviso, sem planejar nada. E, se um amigo dele se interessar por ela, ele dirá: “vá em frente”.
Todo solteiro também guarda na manga uma ou mais amizades coloridas. É a “gaveta”, pois está lá para quando precisar (e ele não curte quando seus camaradas reviram as gavetas dele). Na prática, vocês são amigos que, de vez em quando, dão uns amassos. Gosto de como vocês definem o sujeito que serve a este propósito: “pau amigo”. Diz tudo. Os dois podem até sair em turma, mas não como casal. Mas, basicamente, vão atrás um do outro quando estiverem a fim de transar, dispensando as firulas dos namoricos.
E existe o “rolinho“, que é bem complicado. De tempos em tempos, ficamos com uma garota com potencial para um relacionamento de verdade. E entramos naquela zona perigosa na qual fazemos programas a dois, nos pegamos na frente dos amigos, transamos várias vezes por semana, trocamos mensagens calorosas… mas a gente insiste que não está namorando. Como em um novo emprego, passamos por um período de experiência. Complicado, pois ninguém sabe direito os limites, o que pode cobrar, quando pode sentir ciúmes e se vale a pena seguir em frente.
Não estou falando de uma ciência exata. Aliás, é um modo de organização muito propenso a falhas. Principalmente, porque definições assim não são de comum acordo. É bem difícil encontrar um equilíbrio nos desejos e anseios dos dois, para que ambos estejam em sintonia sobre o tamanho do relacionamento. Um acaba querendo mais do que o outro. E, muitas vezes, percebemos tarde demais que não demos atenção aos nossos sentimentos e perdemos a oportunidade de viver algo mais intenso.

http://nova.abril.com.br/blog/amigo-macho/

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