terça-feira, 17 de janeiro de 2012

PARANÁ - Policiais militares ameaçam paralisar atividades.

Policiais militares ameaçam paralisar atividades
 
Coronel Elizeu Furquim
Policiais militares podem entrar em greve caso não haja acordo com o governo estadual em relação ao cumprimento da Emenda 29. Ela é um dispositivo aprovado ainda em 2010, no governo de Orlando Pessuti, que prevê que policiais militares e bombeiros concursados tenham formação superior prévia e possibilita a reposição das perdas salariais.
A Secretaria da Administração e Previdência enviou no começo do mês ao comando da Polícia Militar proposta de pagamento dos subsídios previstos na Emenda 29. Na sexta-feira, as associações representativas da classe apresentaram para o Comando Geral da PM uma contraproposta, que será avaliada. O objetivo é apresentar para o governo estadual, até o fim do mês, uma proposta única, definida em conjunto entre as associações e os oficiais representantes do comando da PM.
De acordo com o coronel Elizeu Furquim, presidente da Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas (Amai), entidade que lidera as negociações com o governo estadual, se não houver uma resposta positiva em relação à contraproposta, uma paralisação será inevitável. “Por enquanto, estamos na mesa de negociação. E quem negocia não pode parar para fazer greve”.
Em caso de paralisação, Furquim afirma que haverá planejamento de greve para que não haja prejuízo para a população. Segundo informações apuradas pelo Paraná Online, já existe movimentações nos quartéis para que manifestações em prol do cumprimento da Emenda 29 sejam realizadas nas próximas semanas. A ideia é que oficiais que estejam cumprindo sua folga promovam passeatas para pressionar o governo a pagar o quanto antes os subsídios previstos na emenda.

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