quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Na luta contra o câncer

                                           
                                       

Até pouco tempo atrás, poucas pessoas prestavam muita atenção nas células senescentes, isto é, células em processo de envelhecimento. Elas são células que permanecem no corpo mesmo depois de terem perdido a capacidade de se dividir.
Em 2 de novembro, porém, pesquisadores da Clínica Mayo divulgaram, no que pode vir a ser uma experiência marcante no estudo do envelhecimento, que os tecidos permanecem jovens e vigorosos com a remoção das células senescentes do corpo.
A experiência, realizada apenas em camundongos, eliminou as células com uma técnica genética que não pode ser aplicada em pessoas. Como todas as experiências arriscadas, ela precisa ser repetida em outros laboratórios antes que possa ser aceita com confiança.
Porém, o surpreendente resultado é plausível, pois reúne um novo conjunto de conhecimentos sobre as células senescentes. E levanta a possibilidade de que atacar as células possa postergar doenças ligadas ao envelhecimento e fazer com que as pessoas vivam mais tempo de sua vida útil com boa saúde.
As células senescentes foram descobertas há 50 anos em uma experiência clássica realizada pelo biólogo Leonard Hayflick. Ele descobriu que células humanas cultivadas em recipientes de vidro não se multiplicam indefinidamente, ao contrário do que se pensava até então, mas que podem se dividir apenas 50 vezes, aproximadamente, antes de virar senescentes.
Contudo, a descoberta foi deixada de lado durante muitos anos; os pesquisadores acreditavam que a experiência era algo que só ocorreria em laboratórios, ou que, mesmo que as células se tornassem senescentes no corpo, não havia quantidade suficiente delas para fazer qualquer diferença.
Veja mais estudos sobre o câncer, no site do MSN.
http://nytsyn.br.msn.com/cienciaetecnologia/na-luta-contra-o-c%c3%a2ncer-pesquisas-investigam-c%c3%a9lulas-do-envelhecimento

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