sábado, 17 de dezembro de 2011

CORONEL PEDRO MOÉZIA SE DIZ ORGULHOSO DE TER ATUADO NO DOI-CODI NOS ANOS DE CHUMBO

O blog parabeniza o coronel pela sua coragem, altivez e personalidade de assumir a condição de integrante do DOI-CODI e falar claramente de sua atuação.
As Fôrças Armadas deveriam liberar o seu pessoal pra dar testemunhos dos feitos, uma vez, que só se comenta o que os adversários da época e que hoje estão no poder contam, que de certa forma torna-se passional.
A grande verdade é que ninguém é santo, houve excessos dos dois lados. Um querendo manter a ordem e o outro subverter a ordem, por isso a Lei da Anistia veio pra solucionar o grave problema e garantir a democratização do País, portanto, uma quantidade bem grande já foi indenizada pelo Estado Brasileiro como forma de ver reparado o prejuízo, inclusive, Carlos Lamarca que além de recorrer ao terrorismo e a guerrilha, roubou armas e munição do quartel e assassinou um tenente da Polícia Militar de São Paulo.
O regime militar do período deve ser visto como fato da História do país e não como manobra de revanchismo.

BRASÍLIA - Autor da primeira ação judicial para impedir a criação da Comissão da Verdade, o coronel reformado Pedro Ivo Moézia diz que participou com muito orgulho do Doi-Codi (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna), durante o regime militar. Ele admite, sem culpa, a possibilidade de ter matado ‘alguns guerrilheiros’ em supostas trocas de tiro. O militar dá detalhes das operações em que atuou e nega que tenha participado de sessões de tortura.

O GLOBO: Por que a ação contra a criação da comissão?
CORONEL PEDRO IVO MOÉZIA: Sou a primeira voz que se levanta contra esse abuso. Que verdade é essa que vai ouvir um lado só?! Não entendo essa fúria contra nós. Quem matou civis inocentes foram esses terroristas.
O senhor pretende depor na comissão?
MOÉZIA: Nunca vou dizer nada. Vou usar do meu direito de ficar com a boca fechada. A não ser que chamem todos e os obriguem a contar tudo. Como a Dilma Rousseff, o relator da comissão e terrorista Aloysio Nunes (senador tucano que relatou o projeto). O Tarso Genro (governador do Rio Grande so Sul e ex-ministro da Justiça)...
O senhor falou que atuou numa centena de ações na ditadura. Como foram?
MOÉZIA: Eram estouro de aparelhos, prisão, tiroteios. Não ia para essas ações chupando sorvete. Tínhamos medo, tensão, via gente ferida, chorando, sofrendo do nosso lado.
O ssenhor acertou alguém?
MOÉZIA: Participei de tiroteios. Se atirei? Sim. Acertei alguém? Sim. Morreu? É possível que sim. Mas era um confronto.
O senhor participou ou assistiu tortura no Doi-Codi?
MOÉZIA: A tortura não existiu. Existia rigores de entrevista. Rigores no interrogatório. Nunca toquei a mão em ninguém. O Ustra (coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou o Doi-Codi) também não.
Familiares de perseguidos políticos apontam o sr. como um torturador?
MOÉZIA: Apareço em várias listas. Mas isso não é verdade. Lista qualquer um pode fazer a que quiser. Lutei pelo meu país, pela minha pátria e cumpri minha missão.
 
fonte: O Globo


FONTE: http://policialbr.com/profiles/blogs/coronel-se-diz-orgulhoso-de-ter-atuado-no-doi-codi-nos-anos-de-ch?xg_source=msg_mes_network#ixzz1gnsZpHDG

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